Pelos corredores, a ida e vinda
Do homem perdido no labirinto
Cumprindo o sacrifício ao instinto
Saciando a fome que nunca finda.
—
O pecado o acompanha na berlinda.
Sem consciência, também segue o pinto,
Preso, sobrevoando o chão retinto.
Estandarte. Boneco de Olinda.
—
Homem e pinto na mesma cadência,
Buscam o coito, a quente indecência.
Castidade é virtude de outrora.
—
Para o homem e o pinto não há remédio,
Negar o sexo é aceitar o tédio.
Que venham seus beijos, bela Isadora.